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terça-feira, 3 de maio de 2016

BENÉ LÁ!

   Projeto  "Benê Lá" leva choro e poesia ao Mercado de Peixes

A Fundação Macaé de Cultura (FMC) a partir desta quarta (4), inicia o projeto" Benê Lá", das 17h 
às 19h na Praça Jorge Martins, próximo ao Mercado Municipal de Peixes. O objetivo é levar a cultura, valorizando vida e obra do artista macaense e, nesta primeira edição, vai ser mais longo, começando às 15h.

O homenageado desta edição é Benedito Lacerda, um dos flautistas mais famosos e inovadores da música brasileira, além de compositor de mão cheia. O músico acompanhou estrelas como Carmen Miranda, Mário Reis e Francisco Alves, se tornou parceiro de Pixinguinha, tendo se destacado compondo famosos choros e músicas para o carnaval. 

No local, o público presente vai poder ouvir Choro gravado tocando na primeira hora, logo em seguida entra a  Banda da Educação e também o Grupo de Choro da Escola Municipal de Artes Maria José Guedes (EMART), mantida pela FMC.

Além das atrações musicais, o público também conhecerá um pouco da história do Benedito Lacerda contada pelo regente e músico Bruno Py, professor da EMART, e o poeta e jornalista Gerson Dudus completará com belas poesias sobre o tema.

- A cultura tem que ir aonde o povo está, e levar ao conhecimento do público de forma leve e divertida a história do artista macaense. Esse é o verdadeiro objetivo do projeto - enfatiza a presidente da FMC, Tânia Jardim.

Benedito Lacerda começou a tocar flauta transversa aos 8 anos, de ouvido, entrando bem cedo para a banda da Sociedade Musical Nova Aurora, em Macaé. Em 1920, chega ao Rio de Janeiro já com 
uma experiência extensa como músico de bandas e dois anos depois, ingressa na banda do exército. Morando no Estácio – bairro de sambistas e chorões – , trava contato com o tipo de música que viria a marcar a sua vida profissional. Antes dos 20 anos de idade, matricula-se no Instituto Nacional de Música, diplomando-se em flauta e composição. Em 1927, pede baixa e passa a se dedicar  profissionalmente à música, tocando em orquestras de cinemas e teatros, e filiando-se ao conjunto regional Boêmios da Cidade.


Por Mônica Braga



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